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Política

Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

Ex-ministro nega conhecimento de fraudes na urna eleitoral

Última atualização 10 de junho de 2025 15:37
Publicado 10 de junho de 2025
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Ministro da Justiça durante o governo Bolsonaro, o delegado da Polícia Federal (PF) Anderson Torres admitiu, nesta terça-feira (10), jamais ter recebido informações oficiais acerca de possíveis fraudes no processo eleitoral brasileiro ou da possibilidade de urnas eletrônicas terem sido corrompidas.

“Tecnicamente falando, não temos nada que aponte fraude nas urnas eleitorais. Nunca chegou esta notícia até mim. E quando questionado, eu passava isso [a informação] para o presidente [Bolsonaro] ou para qualquer outra autoridade”, declarou Torres durante o interrogatório dos réus acusados de participar de uma trama para impedir que o candidato eleito durante as eleições de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva, assumisse a presidência em janeiro de 2023.

Em julho de 2022, Torres participou de uma das lives que Bolsonaro transmitiu do Palácio da Alvorada, com membros de sua equipe de governo. Na ocasião, a pretexto de falar sobre a “questão do voto auditável”, o então presidente atacou a Justiça eleitoral e questionou a segurança das urnas eletrônicas. Já Torres, para demonstrar a necessidade de melhorias no sistema, leu um relatório da PF, obtido por seus assessores. 

“Fui convocado pelo presidente, o que causou um burburinho no ministério pois aquele era um tema então em voga, muito discutido […] Eu não tinha conhecimento técnico nenhum sobre o assunto. Então, pedi para minha assessoria levantar algum material que pudesse me instruir. Vieram alguns relatórios produzidos pela PF, com sugestões de melhorias para as urnas eletrônicas. Meu staff [equipe] leu tudo e marcou o que entendia que eu poderia apresentar durante a live”, contou Torres, destacando que, durante a live de mais de duas horas, sua participação se limitou a cerca de 4 minutos.

“Minha participação foi muito rápida […] e eu nunca questionei a lisura do processo eleitoral. Eu questionava a implementação das medias [de aprimoramento do sistema eleitoral]. E todas as minhas opiniões estavam baseadas no relatório da PF que eu li”, acrescentou Torres.

Torres também admitiu ter se baseado em fontes não oficiais ao mencionar, durante uma reunião ministerial de que Bolsonaro participava, que o PT teria vínculos com a facção criminosa PCC.

“Foi com base exclusivamente em duas matérias [jornalísticas publicadas nos sites da revista Veja e da CNN] divulgadas naquela mesma semana, com base em informações atribuídas à PF e sobre as quais eu não tinha conhecimento [oficial]”.


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Minuta

Torres voltou a negar ter conhecimento ou participado de qualquer plano para manter Bolsonaro no poder e impedir que Lula fosse empossado. Questionado sobre o fato de uma cópia da chamada “minuta do golpe” ter sido encontrada em sua casa, em meio a documentos oficiais, o ex-ministro repetiu que não se lembra de quem recebeu o papel, e que sua intenção era destruí-lo.

Torres também negou ter participado de qualquer reunião com comandantes militares para tratar da possível decretação de um estado de exceção. E assegurou que, ao se ausentar do Distrito Federal, dois dias antes de manifestantes golpistas invadirem o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, não havia indícios do que estava para acontecer.

“Fui acusado de ser o grande arquiteto de tudo o que tinha acontecido, pelo fato de ter trabalhado com o presidente Bolsonaro e de estar na secretaria de Segurança Pública do DF”, comentou. “Mas se o Protocolo de Ações Integradas com ordens expressas a serem seguidas em caso de protestos violentos tivesse sido cumprido à risca, o 8 de janeiro não teria ocorrido”, acrescentou, alegando que a execução do protocolo estabelecido dias antes seria responsabilidade de vários órgãos, inclusive federais. “Houve uma falha grave e fui surpreendido com isso”.

Fonte: Agência Brasil

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