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Saúde

Neurite vestibular: entenda a causa de internação de Dilma Rousseff

Inflamação do nervo do labirinto causa muita vertigem

Última atualização 25 de fevereiro de 2025 22:08
Publicado 25 de fevereiro de 2025
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Uma doença que não oferece risco à vida, mas causa extremo desconforto. Assim é a neurite vestibular, ou a inflamação do nervo do labirinto, doença que levou a ex-presidenta do Brasil e atual presidenta do banco do Brics, Dilma Rousseff, a ser internada em um hospital de Xangai, na China, onde ela mora.

Contents
Causas e tratamentoOutras doenças

O labirinto é uma pequena estrutura que fica dentro dos nosso ouvidos, mas tem uma grande importância, como explica a otoneurologista do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia, Lisandra Megumi:

“Hoje a gente fala que o labirinto é um sexto sentido, porque ele é um sensor de movimento, ele percebe a aceleração da cabeça. Associado à visão e ao tato, ele faz parte de um sistema maior, que é o equilíbrio”.

A médica conta que as pessoas têm um labirinto direito e um esquerdo e cada um tem dois nervos. “Qualquer um desses dois nervos pode ficar inflamado e perder sua função”.  

De acordo com o otoneurologista Márcio Salmito, geralmente o paciente com neurite vestibular precisa de cuidados emergenciais porque fica temporariamente incapacitado pelos sintomas.

“Ele tem, de uma hora para outra, uma crise de vertigem, aquela sensação de que está tudo girando, como se estivesse no liquidificador, de forma bem intensa. E isso vem junto com muito mal-estar. A maioria das pessoas que tem neurite vestibular fala que foi a pior coisa que já sentiu na vida”, relata o médico, que é presidente da Academia Brasileira de Otoneurologia da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia.

Causas e tratamento

Márcio Salmito explica que o diagnóstico geralmente é feito com base nos sintomas, já que somente em alguns casos é possível verificar a inflamação em exames de ressonância magnética. A vertigem também é acompanhada de aceleração dos batimentos cardíacos, palidez, suor frio e vômitos frequentes, que podem causar desidratação.

A inflamação geralmente ocorre por infecção viral, inclusive influenza e covid-19. Por isso, o tratamento tradicional é feito com o controle dos sintomas e a administração de anti-inflamatórios a base de corticóides.

Apesar de não oferecer risco à vida, a doença pode deixar sequelas, de acordo com otoneurologia Márcio Salmito: “Tem três possibilidades: o labirinto pode voltar ao normal, como se nada tivesse acontecido; a segunda possibilidade, que é a mais comum, é o labirinto não voltar mais ao normal, e no entanto, a pessoa conseguir, pelo mecanismo de compensação vestibular, ficar totalmente sem sintomas; e a terceira possibilidade é a pessoa não conseguir compensar e desenvolver um quadro de tontura crônica”

Por causa da idade – 77 anos – Dilma tem mais chances de ficar com a função do labirinto prejudicada. Isso porque, de acordo com Salmito, o mecanismo de compensação – que faz com que a estrutura do ouvido saudável assuma a função do ouvido atingido – piora com o passar dos anos.

Mas, quando o paciente demora ou não consegue se recuperar, é possível intervir com exercícios de reabilitação vestibular ou medicamentos. Além disso, a otoneurologista Lisandra Megumi lembra que a vertigem pode ter consequências secundárias, especialmente em idosos: “a habilidade de se movimentar pode cair um pouco, o que aumenta o risco de acidentes, quedas e fraturas”

Outras doenças

A médica do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia destaca ainda que a neurite vestibular causa sintomas tão intensos que dificilmente a pessoa deixará de procurar atendimento médico, mas todas as tonturas e vertigens devem ser investigadas:

“Muitos pacientes acabam tomando remédio para o labirinto, sem saber exatamente qual é a doença que está por trás. Pode ser um AVC, que a gente tem que investigar a parte vascular, ou uma crise de migrânea vestibular, que é uma tontura associada com a enxaqueca.”

“Algumas doenças são mais arrastadas, aí o paciente consegue entender que aquele movimento não é confortável, e passa a evitar o movimento que dá tontura. Então, no dia a dia, ele vai convivendo com a tontura, porque ele cria mecanismos para não ter aquele desconforto. Mas em alguns casos, quando a gente examina, consegue flagrar que existe uma tontura muito importante e que precisa de um tratamento específico.”, aconselha a especialista.

Fonte: Agência Brasil

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