Ao utilizar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Accept
Diário do Planeta
  • Economia
  • Política
  • Esportes
  • Meio Ambiente
  • Opinião
Lendo: Após alta no PIB, analistas apontam força do consumo interno
Compartilhar
Diário do PlanetaDiário do Planeta
Font ResizerAa
  • Economia
  • Política
  • Esportes
  • Meio Ambiente
  • Opinião
Search
  • Economia
  • Política
  • Esportes
  • Meio Ambiente
  • Opinião
Have an existing account? Entrar
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
BrasilEconomia

Após alta no PIB, analistas apontam força do consumo interno

Juros altos e taxa de investimento são vistos como desafios

Última atualização 1 de setembro de 2023 17:32
Publicado 1 de setembro de 2023
Compartilhar

O crescimento de 0,9% da economia brasileira no segundo trimestre deste ano ante os três meses anteriores deu sinais da força do consumo interno, avaliam especialistas ouvidos pela Agência Brasil. Eles apontam sinais positivos e desafios após conhecerem dados do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, divulgados nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Contents
Demanda na indústria Crescimento projetado Políticas públicas Desafio na indústria 

O professor Ecio Costa, do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), minimizou o recuo de 0,9% da agropecuária no segundo trimestre, em relação aos três primeiros meses do ano. Ele atribui o resultado ao comportamento sazonal da safra da soja, concentrada no começo do ano.  

Para Costa, os resultados mostram que a principal máquina da economia brasileira é o setor de serviços, que cresceu 0,6% no trimestre. “Representa mais de 70% do PIB e quando cresce, puxa a economia”, aponta. 

Demanda na indústria 

Sobre o comportamento da indústria, que apresentou avanço de 0,9% no trimestre, o professor da UFPE explica que é um desempenho relacionado à produção encomendada para o consumo de fim de ano, que é fabricada meses antes. Ele aponta ainda iniciativas do governo como subsídios ao consumo, que aquecem a produção industrial.  

“Você tem o Bolsa Família com valor mais elevado, incentivos que foram dados como para aquisição de veículos, por exemplo”, cita Costa, que faz uma ressalva: “o custo do crédito ainda está bem elevado”.  

O professor de economia destaca também que “a indústria ainda está muito distante do seu maior patamar da série histórica, que aconteceu em 2013. A indústria precisa se recuperar e, talvez, a reforma tributária venha ajudar nesse sentido”. 

Crescimento projetado 

Para o restante do ano, Costa acredita em mais crescimento. “O setor de serviços termina sendo puxado pelo consumo no segundo semestre, e as indústrias também produzem mais no segundo semestre. Em geral, quando a gente observa a série histórica [do IBGE], o segundo semestre é melhor que o primeiro, então se já tivemos um desempenho positivo, deve haver um crescimento importante para a economia brasileira em 2023”, prevê.

Um fator negativo apresentado pelo professor na divulgação do IBGE é a taxa de investimentos (17,2%), que caiu na comparação com o ano passado (18,3%). “A economia cresce de maneira sustentável com mais investimento. O Brasil está com patamar baixo de investimento”, lamenta. 

Para Mauricio Andrade Weiss, professor de economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Brasil mostrou uma mudança no perfil de crescimento do PIB. Enquanto o primeiro trimestre foi puxado pela agricultura, o segundo teve participação mais marcante dos serviços, e não apenas os serviços relacionados com o agro, como transporte e armazenamento da produção agrícola.  

“Agora a parte de serviços está mais ampliada para uma diversidade maior de setores. É um bom sinal para o país, indica uma sustentabilidade maior do investimento comparado ao que a gente tinha no primeiro trimestre”, considera. 

Políticas públicas 

O professor da UFRGS aponta que a chamada PEC da Transição, iniciativa do então governo de transição aprovada pelo Congresso no fim do ano passado para abrir espaço no orçamento para financiar programas do governo, foi um dos fatores que têm possibilitado o crescimento do PIB em 2023.  

“Você tem uma ampliação do Bolsa Família, a retomada do Minha Casa, Minha Vida, aumento da renda dos aposentados, aumento real do salário mínimo, todos esses programas auxiliam na renda. Os efeitos não tinham sido observados no primeiro trimestre, mas foram sentidos nesse segundo trimestre”, pontua.  

Para o ano de 2023, Weiss acredita em um crescimento da economia perto de 3%. Ele cita o corte na taxa de juros, iniciado em agosto, e o programa Desenrola, que permite a renegociação de dívidas, como medidas que começarão a ser sentidas no fim do ano. Na visão dele, o cenário é de “otimismo, com uma taxa de crescimento continuada”. 

O economista Bruno Sobral, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), enxerga dados positivos no comportamento do PIB no segundo trimestre, como um crescimento de serviços ligados a áreas produtivas da economia. Programas de transferência de renda também foram avaliados como tendo uma influência positiva para a economia, melhorando o mercado de trabalho e impulsionando o consumo das famílias. 

Desafio na indústria 

Porém, Sobral ressalta desafios importantes. Um deles é relacionado ao setor industrial, que teve o crescimento puxado principalmente pela indústria extrativa (1,8%), relacionada ao petróleo, gás e mineração. Para o professor, a indústria de transformação (fábricas que transformam matéria-prima em um produto final ou intermediário) fica devendo, de forma recorrente, a ponto de o setor como um todo não ter conseguido ainda atingir o ponto máximo da série histórica do IBGE, que foi em 2013.  

“É fundamental ter políticas de desenvolvimento econômico de uma maneira mais concreta, um plano de reindustrialização”, aponta. “Pensando essa recuperação para setores de inovação, setores que fortaleçam complexos econômicos estratégicos, de alta produtividade”. 

Uma situação que se entrelaça com a baixa taxa de investimento no país. “Pensando a taxa de investimento como algo que possa fortalecer as infraestruturas, as bases fundamentais para a recuperação econômica”, destaca. 

Outro desafio sinalizado pelo economista da Uerj, que estima um crescimento do PIB perto ou até maior que 3% em 2023, é o nível alto de juros, que impulsiona a inadimplência. “Ainda há um problema de inadimplência, um desafio para obtenção de crédito. Se superado, o crescimento seria ainda maior”. 

Fonte: Agência Brasil

Você também pode gostar

Alckmin projeta crescimento de 12% com reforma tributária

PF queima 302 balsas de garimpo no Rio Madeira, no Amazonas

Mercadante: eleições mostram satisfação do povo com emprego e renda

Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 0,61%

Setor da construção civil cresce 4,1% em 2024

Assuntoseconomia
Compartilhar
Facebook Email Copy Link Print
Artigo anterior Segurança define planejamento para 7 de Setembro
Próximo artigo Balança comercial tem superávit de U$ 9,767 bilhões em agosto
Siga-nos nas redes sociais
Twitter Youtube Telegram Linkedin
Diário do Planeta
Mantenha-se informado acompanhando a tudo que é importante no Brasil e no Mundo pelas nossas redes sociais
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?