A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) continua a investigação de um esquema que teria favorecido a contratação de uma empresa de alimentação no serviço público. Nesta sexta-feira (1), foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa de um analista do Ministério Público da União (MPU). Ele teria se envolvido na fraude enquanto exercia o cargo de Assessor Chefe de Gabinete da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (1ª PROSSUS).
Segundo a PCDF, o servidor recebeu vantagem financeira indevida para defender os interesses da empresa. Esta é a segunda fase da operação que apura o esquema. A primeira fase foi deflagrada no dia 28 de agosto deste ano.
A empresa favorecida teria sido contratada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) para fornecimento de alimentação hospitalar.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de corrupção passiva (art. 317 do CPB), corrupção ativa (art. 333 do CPB) e lavagem de capitais (art. 1° da Lei 9613/98) e, caso condenados, podem pegar até 30 (trinta) anos de prisão.