Nesta sexta-feira (26), um quarteto foi preso por integrar esquema de roubos de Rolex. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o grupo era de alcance interestadual. Os indivíduos foram localizados pelos investigadores em São Sebastião e no município de Taboão da Serra, em São Paulo (SP).
A ação da quadrilha veio à tona após o registro de cerca de dois roubos na região do Lago Sul entre os meses de julho e novembro de 2023. As apurações indicaram que os prejuízos às vítimas chegaram a R$ 200 mil. No total, três relógios foram recuperados. Além das prisões, cinco mandados de busca e apreensão foram expedidos.
Uma imagem divulgada pela corporação mostra um dos suspeitos, na época, de tocaia em um posto de gasolina no aguardo da vítima.
O delegado responsável pelo caso, Paulo Renato Fayão, afirmou ao portal Atividade News que o grupo seguia um padrão para abordar as vítimas. Elas eram selecionadas com base em que carro e roupas utilizavam até os lugares que frequentavam. A quadrilha acionava um “olheiro” e um motociclista disfarçado de entregador para atuar em cada roubo.
“Os assaltantes utilizam motocicletas com a placa adulterada, bem como carro de apoio, para circularem nesses locais”, detalhou a PCDF. Os motociclistas, armados, seriam os responsáveis por executar o crime.
O grupo faz parte do que os investigadores chamam de “gangues do Rolex”, comum em todo o país. Os suspeitos foram autuados por associação criminosa, roubo majorado e adulteração de sinal ou identificador dos veículos utilizados.
Para atender a operação, as equipes do DF contaram com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP). Até o momento, não há mais atualizações sobre a operação conhecida como “Península II”.