O cantor gospel Regis Danese, de 50 anos, falou pela primeira sobre o acidente que sofreu na última quarta-feira, 30, quando seu carro colidiu com uma carreta na BR-153, em Jaraguá, na região central de Goiás. “Naquele momento, sei lá, não vi nada. Só vi o impacto. Foi um susto muito grande”, disse em entrevista ao Fantástico deste domingo, 3.
Regis e o irmão, Daniel, estavam a caminho de um show que seria realizado em Ceres, a 180 quilômetros da capital Goiânia, onde ele mora. “A gente estava conversando, eu estava olhando o GPS e o celular caiu. Eu abaixei para pegar o celular e, quando levantei, só deu tempo de dizer ‘vai bater!'”, lembrou o irmão do cantor sobre o acidente.
“A sorte é que ele jogou (o carro para o lado). Se ele tivesse continuado, teria pego na cabeça dele”, completou. Segundo a perícia da Polícia Rodoviária Federal, o carro em que eles estavam teria invadido a pista contrária quando bateu de frente com um caminhão.
“Eu dei uma freada. Sabe aquela distração? Acho que foi um momentinho que eu virei. E como estava na curva, achei que não tinha nada em frente”, disse Regis.
O cantor, que é conhecido pelo sucesso gospel Faz um milagre em mim, foi levado para o Hospital Estadual de Jaraguá e, em seguida, transferido para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira, onde passou mais de 40 horas internado na UTI após ter de operar o abdômen.
Em um vídeo gravado após o acidente e publicado pelo próprio cantor em suas redes sociais, Regis mostra o estrago no carro e diz que está sendo atendido, inicialmente sem aparecer. Depois, ele abre a câmera frontal e se filma sendo transportado em uma maca de emergência, sem camisa e com o rosto ferido.
Ao Fantástico, ele explicou o motivo de ter decidido gravar o vídeo. “As pessoas veem um carro acidentado e veem o Regis lá no chão, ‘Ai, morreu, tá em estado grave’. Falei ‘não, eu mesmo já vou dar essa notícia'”, disse. O cantor também admitiu que tinha dormido apenas duas horas na noite anterior e que tem mantido uma agenda lotada, com 15 a 20 apresentações por mês.
“Só vi depois, nas imagens, o carro todo arrebentado. Meu carro não tinha porta. Se eu não estivesse com o cinto de segurança, acho que eu teria morrido”, afirmou.
Fonte: Estadão Conteúdo