Uma empregada doméstica de 34 anos foi presa após furtar a patroa, uma servidora pública de 42 anos. A suspeita foi detida na casa onde mora na Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, nesta segunda-feira (11). No local, os policiais encontraram vários perfumes, cremes e shampoos caros, além de eletrodomésticos e eletroportáteis novos e roupas com etiquetas. Segundo os investigadores, alguns objetos seriam da vítima.
A mulher ainda teria furtado dinheiro de um cofre. Um circuito de segurança mostra uma das ações. O fato teria ocorrido no apartamento da patroa, situado no Noroeste.
A autora, que havia trabalhado para a vítima no ano de 2021, acabou demitida após desentendimentos. Contudo no início deste ano, ela pediu para voltar ao trabalho, dizendo que precisava de uma nova chance para trabalhar, tendo a vítima aceitado.
No decorrer do ano, a vítima vendeu seu automóvel e passou a receber em parcelas o pagamento pactuado. Logo após receber a primeira parcela e a guardar em seu cofre, a vítima terminou um relacionamento amoroso.
Alguns dias após o rompimento, ela percebeu o sumiço do dinheiro que estava guardado em seu cofre (cerca de R$ 25 mil), tendo imaginado que o valor poderia ter sido furtado por seu ex-companheiro ou por outros prestadores de serviço que tinham estado em sua residência.
Contudo, nesta última sexta-feira (08), a vítima percebeu que a segunda parcela do pagamento da venda de seu carro também havia desaparecido de seu cofre. Por isso, ela passou a suspeitar da empregada doméstica.
Para comprovar suas suspeitas, a vítima decidiu colocar uma câmera escondida em seu quarto, tendo a instalado neste final de semana e conferiu que havia a quantia de R$ 3 mil em seu cofre. Ao chegar do trabalho no início da noite desta segunda-feira (11), a vítima deu a falta de R$ 1 mil.
Ao analisar as imagens captadas pela câmera instalada, a servidora pública percebeu que a autora, usando as chaves originais do cofre (que a vítima acreditava ter perdido há muito tempo) o abriu e pegou a quantia.
Foi montada uma ação policial para efetuar a prisão em flagrante da autora. Ela foi autuada pelos crimes de furto duplamente qualificado, pelo abuso de confiança e pelo uso de chaves falsas (a jurisprudência entende que mesmo a chave original, quando utilizada clandestinamente, é entendida como chave falsa, pois a pessoa que a usou não a possuía de forma legítima) e pelo crime de desacato, já que, durante a ação policial, a autora ofendeu e ameaçou os policiais.
Em seu interrogatório, a mulher confessou apenas o furto da quantia encontrada em sua casa.